Todos nós seres humanos sabemos que um dia vamos partir
dessa para uma melhor, mas mesmo assim ficamos inconsoláveis quando alguém se
vai.
Fiquei em casa, assisti
o jogo do Brasil, me joguei em meio a um lençol e duas cobertas, e recebi uma mensagem, mensagem na qual dizia
que um conhecido meu tinha falecido. Entrei em choque. Ele nāo era meu amigo
mas meu conhecido e amigo dos meus amigos. Ele era um menino bom.
Nāo suporto a morte, a tristeza, a dor, mas tentei me manter
calma para ajudar meus amigos os quais estavam sofrendo mais do que eu. Nāo
achei as palavras certas para consolar eles. E cheguei a conclusão que nāo
existe nada que conforte alguém nessas horas. Me senti incompetente.
Pensei na família, na namorada, e nos meus amigos novamente.
Eu precisava ajudar de alguma maneira. Tentei acalma-los, mostrar que eu estava
ali, mas a minha única vontade era de pegar todo o sofrimento deles para mim,
apesar de eu me julgar fraca demais para aguentar. Ou nāo. Me coloquei no lugar
de todos, chorei. Sofri.
Que aperto no coração. Voltei a pensar que poderia ser
qualquer outro amigo meu, ou talvez eu mesma, ou minha família. Senti medo da
morte. Senti mais medo da morte do que o medo da solidão, cujo qual carrego
desde que me reconheço por gente. Mas uma vez me disseram que ter medo de algo
pode ser comparado a um balão que você segura e que só depende de você solta-lo
para ele ir embora. Soltei o meu balão. Tentei encarar isso ( morte ) como algo
bom, vendo que cada pessoa vem ao mundo com uma missão e quando ela é cumprida
a pessoa descansa. Ela chega inesperadamente, sem avisos. A morte quando chega
pra alguém simplesmente te traz muito mais que uma dor de um coração partido
ela te tira uma parte da alma, da vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário