terça-feira, 17 de junho de 2014

Sem consolo.


Todos nós seres humanos sabemos que um dia vamos partir dessa para uma melhor, mas mesmo assim ficamos inconsoláveis quando alguém se vai.

 Fiquei em casa, assisti o jogo do Brasil, me joguei em meio a um lençol e duas cobertas, e  recebi uma mensagem, mensagem na qual dizia que um conhecido meu tinha falecido. Entrei em choque. Ele nāo era meu amigo mas meu conhecido e amigo dos meus amigos. Ele era um menino bom.

Nāo suporto a morte, a tristeza, a dor, mas tentei me manter calma para ajudar meus amigos os quais estavam sofrendo mais do que eu. Nāo achei as palavras certas para consolar eles. E cheguei a conclusão que nāo existe nada que conforte alguém nessas horas. Me senti incompetente.

Pensei na família, na namorada, e nos meus amigos novamente. Eu precisava ajudar de alguma maneira. Tentei acalma-los, mostrar que eu estava ali, mas a minha única vontade era de pegar todo o sofrimento deles para mim, apesar de eu me julgar fraca demais para aguentar. Ou nāo. Me coloquei no lugar de todos, chorei. Sofri.

Que aperto no coração. Voltei a pensar que poderia ser qualquer outro amigo meu, ou talvez eu mesma, ou minha família. Senti medo da morte. Senti mais medo da morte do que o medo da solidão, cujo qual carrego desde que me reconheço por gente. Mas uma vez me disseram que ter medo de algo pode ser comparado a um balão que você segura e que só depende de você solta-lo para ele ir embora. Soltei o meu balão. Tentei encarar isso ( morte ) como algo bom, vendo que cada pessoa vem ao mundo com uma missão e quando ela é cumprida a pessoa descansa. Ela chega inesperadamente, sem avisos. A morte quando chega pra alguém simplesmente te traz muito mais que uma dor de um coração partido ela te tira uma parte da alma, da vida. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário