segunda-feira, 16 de junho de 2014

Aquele aperto.


Passei o dia bem, comi, limpei a casa, me arrumei e sai. Fui em lojas ver algumas coisas para a minha māe, comprei um sorvete e logo em seguida meu coração apertou. Senti ele do tamanho de um feijão. Porém nāo sabia o que estava sentindo, estava  confusa.

Andei mais um pouco, e meu coração ainda continuava pequeno. Nāo era tristeza, nāo tinha vontade de chorar, só de abraçar alguém que pudesse fazer meu coração voltar ao tamanho normal e deixar eu me sentir bem novamente. Olhei ao meu redor e nāo havia ninguém que eu julgasse capaz de bloquear esse sentimento dentro de mim. Aonde estava ele?

Eu estava em meio a tantas pessoas mas me senti sozinha, abandonada, incompleta. Estava enlouquecendo. Olhei em minha volta novamente, mas ele nāo estava ali. Estava longe, ou nem tanto. Nāo ter o abraço que me conforta, o beijo de todos os dias, a companhia que me completa, naquele momento foi insuportável. E esse sentimento que chega de uma forma um tanto quanto assustadora, sem lugar e nem hora marcada, e talvez nem com motivo, foi o que eu senti , foi isso que tomou conta de mim, a SAUDADE.

Um comentário:

  1. Muito bom. Adoro texto desse teor. Depois der uma olhada nos meus http://billpregador.blogspot.com.br/

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